Labubu: Pastor André Valadão alerta cristãos sobre influência espiritual de boneco popular

 O pastor André Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, acendeu um sinal de alerta nesta segunda-feira (7) sobre a febre dos bonecos Labubu, que vêm conquistando espaço nas redes sociais e prateleiras no Brasil e no exterior. Em vídeo publicado em seu Instagram, ele questiona o conteúdo espiritual por trás do brinquedo e convoca os cristãos a exercerem discernimento.


Criado em 2015 pelo artista chinês Kasing Lung, o personagem de aparência excêntrica — com pelos coloridos, olhos arregalados e dentes afiados — faz parte da linha da gigante Pop Mart, que já movimentou mais de 2,3 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 12,7 bilhões), segundo a Forbes.

Com tom firme, Valadão não poupou críticas à estética do boneco:

“Esse bonequinho aí que tá essa febre, esse design estranho dá essa sensação de que é inspirado em algo meio sombrio. A indústria sempre faz algumas referências assim. Isso nunca foi novidade.”

Apesar da preocupação, o pastor deixou claro que sua intenção não é gerar medo, mas incentivar uma postura espiritual vigilante:

“Antes de qualquer coisa entrar na sua casa, ore, peça ao Espírito Santo sensibilidade para perceber se há influência boa ou ruim.”

O alerta ganha ainda mais peso quando o foco se volta ao público infantil. Valadão enfatizou que o apelo visual e simbólico desses produtos pode afetar negativamente as crianças:

“Nossas crianças são bombardeadas todos os dias por personagens, histórias e produtos que podem sim carregar muitas mensagens sutis, subliminares. A atenção precisa vir dos pais.”

No encerramento do vídeo, o pastor reforçou que o zelo espiritual no ambiente familiar é responsabilidade intransferível:

“A responsabilidade de proteger o coração dos nossos filhos continua. Vigilância não é medo, é cuidado de pai e mãe. Então não baixe a guarda.”

A preocupação com os efeitos espirituais da cultura pop não é isolada. Em maio deste ano, a influenciadora cristã Karina Milanesi, especialista em comportamento infantil e consumo midiático, também fez um alerta semelhante:

“Nem tudo é tão inofensivo quanto parece.”

Ela defendeu o uso de filtros espirituais nas escolhas cotidianas dentro dos lares cristãos, reafirmando a importância de uma fé ativa e consciente frente ao bombardeio de influências culturais modernas.


Postar um comentário

Escreva sua mensagem aqui!

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato