Agressão à fé: Igreja Presbiteriana de Copacabana é profanada com fezes pela segunda vez em menos de duas semanas

 Vandalismo choca comunidade cristã e acende alerta sobre a crescente onda de intolerância e insegurança no Rio de Janeiro


Mais um ataque covarde à liberdade religiosa marcou a manhã do último domingo (7), no Rio de Janeiro. Pela segunda vez em apenas 11 dias, a Igreja Presbiteriana de Copacabana, na zona sul da capital fluminense, foi vítima de um ato de vandalismo cruel e deliberado. Desta vez, um homem foi flagrado por câmeras de segurança atirando fezes na fachada da igreja, em plena luz do dia.

Segundo a instituição, o ato foi cometido por volta das 11h da manhã, horário de grande circulação de pedestres no bairro. O indivíduo se aproximou calmamente da entrada principal do templo com um embrulho contendo fezes, que esfregou no totem de vigilância da igreja.

“Ele carregou um embrulho com grande quantidade de fezes, dirigiu-se à entrada principal do santuário e as esfregou no totem das câmeras de segurança, que registraram a ação”, relatou a igreja nas redes sociais.

Em nota oficial, a igreja classificou o ato como crime de ódio religioso, evidenciando a premeditação e ousadia do agressor:

“Os atos (que vilipendiaram um templo religioso e caracterizam crime de ódio contra a instituição), notoriamente premeditados, foram praticados pelo criminoso com toda a calma, diante de câmeras e em plena luz do dia, num horário de movimento e com a circulação de pedestres no entorno, evidenciando sua despreocupação e subjacente sensação de impunidade.”

Invasão, furto e profanação dentro do templo

Este segundo episódio veio na esteira de um ataque ainda mais chocante, ocorrido na madrugada de 25 de junho. Na ocasião, criminosos invadiram a igreja arrombando o portão da garagem e forçando a porta interna. Após o arrombamento, os invasores reviraram diversos cômodos, furtaram utensílios de cozinha, materiais de limpeza, louças, talheres, copos, um notebook e um equipamento de som.

Mas o mais revoltante veio ao final: os invasores defecaram dentro das instalações da igreja e usaram as toalhas brancas da mesa da Ceia para se limpar — um ato que a instituição classificou como profanação e desrespeito à fé cristã.

“Atos de profanação e manifesto desrespeito à fé, aos objetos sagrados, aos espaços dedicados ao exercício da religião e aos próprios fiéis.”

Autoridades investigam; suspeito já foi preso

As imagens das câmeras de segurança captaram pelo menos três suspeitos envolvidos no primeiro crime. As filmagens foram entregues à Polícia Civil, que investiga o caso. Um dos envolvidos já foi detido, e as buscas pelos demais continuam.

Igreja denuncia abandono da segurança pública

A Igreja Presbiteriana de Copacabana também denunciou a falta de segurança e o abandono do poder público, destacando o agravamento da violência mesmo em bairros tradicionalmente considerados nobres do Rio.

“Tais acontecimentos denotam a grave situação em que se encontra a cidade do Rio de Janeiro e, de modo particular, a Zona Sul e o bairro de Copacabana, que clama por uma intervenção mais efetiva do poder público.”

Mesmo diante da perseguição e do trauma, a igreja reafirmou seu compromisso com a missão do Evangelho:

“Por outro lado, reforçam o papel relevante da Igreja, apregoando a luminosa mensagem do Evangelho numa realidade tão profundamente marcada pelas trevas.”

Esses episódios levantam um sério alerta para o aumento da intolerância religiosa no Brasil e para a necessidade urgente de ações efetivas de proteção aos templos e comunidades de fé. É hora de a sociedade se levantar e dizer: liberdade religiosa não se negocia! 

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