Acusações feitas por Denise Seixas, viúva do apóstolo Rina, foram consideradas infundadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo
A decisão foi tomada no dia 24 de junho pelo juiz Tobias Guimarães Ferreira, do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), com base em relatório final da Polícia Civil e parecer favorável do Ministério Público de São Paulo (MPSP), que concluiu não haver indícios de crime ou prejuízos à instituição.
“A decisão judicial corrobora, de maneira inequívoca, que a Igreja Bola de Neve e seus diretores sempre atuaram de acordo com a legalidade e dentro dos princípios éticos cristãos, em benefício de seus milhões de fiéis e simpatizantes”, afirmou o advogado da igreja, Aristides Zacarelli Neto.
Acusações sem comprovação
As suspeitas envolviam, principalmente, o diretor financeiro Everton Cesar Ribeiro, acusado de contratar uma empresa com participação de familiares. No entanto, segundo o promotor Cláudio Cavallini, essa prática não configura, por si só, qualquer ilegalidade penal. “Divergências sobre gestão devem ser tratadas internamente ou na esfera cível, e não como caso criminal”, explicou o promotor.
Mesmo após Denise Seixas retirar formalmente as acusações e renunciar à presidência interina da igreja em fevereiro deste ano, a Polícia Civil seguiu com as apurações até concluir, no início de junho, que não houve conduta criminosa por parte dos investigados.
Compromisso com a transparência
Em nota oficial, a Igreja Bola de Neve celebrou o desfecho do caso com serenidade e reafirmou seu compromisso com a integridade:
“Recebemos com satisfação o arquivamento do inquérito e reiteramos nosso compromisso com a transparência, legalidade e lisura da gestão. As contas da igreja sempre foram avaliadas por auditorias independentes”, destacou o comunicado.
A instituição, que hoje conta com mais de 500 templos no Brasil e no exterior, mantém uma expressiva atuação no evangelismo, missões e ação social, com arrecadação anual estimada em R$ 250 milhões, conforme dados do processo.
Mesmo diante das polêmicas, a igreja se mantém firme em sua missão: anunciar o Evangelho com criatividade, paixão e compromisso com a Palavra de Deus. O caso, agora encerrado, reforça a importância da verdade, da justiça e da responsabilidade no cuidado com o Corpo de Cristo.