Vitória da Fé ou Retrocesso nos “Direitos”? Fotógrafa Cristã Ganha na Justiça o Direito de Recusar Uniões Gays

 Em uma decisão que reacende a guerra cultural nos Estados Unidos, a fotógrafa cristã Emilee Carpenter venceu uma batalha judicial contra o estado de Nova York e agora poderá, legalmente, recusar-se a fotografar casamentos entre pessoas do mesmo sexo — algo que, para muitos, representa uma afronta à liberdade religiosa e de expressão, há anos ameaçada por políticas progressistas.


O juiz federal Frank Geraci, nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, concedeu uma liminar impedindo o estado de aplicar suas rígidas leis antidiscriminatórias contra Carpenter. A decisão reforça o direito da fotógrafa de manter sua postura coerente com sua fé, sem ser coagida pelo governo a promover ideologias que contradizem suas convicções cristãs.

“Do início ao fim, a autora fornece um serviço de fotografia personalizado e sob medida, guiado por seu próprio julgamento artístico e moral”, escreveu Geraci, reconhecendo que sua arte está diretamente ligada a suas crenças — e que forçá-la a registrar uniões homoafetivas seria violar sua consciência.

Carpenter, que crê firmemente que o casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher, vinha sendo pressionada pelas leis de Nova York, que poderiam levá-la à falência, à perda da licença profissional e até à prisão — tudo por seguir sua fé. O simples ato de dizer “não” a um evento que vai contra seus princípios poderia custar até US$ 100 mil em multas.

A reviravolta no caso só veio após a histórica decisão da Suprema Corte no caso 303 Creative LLC v. Elenis, que afirmou que o governo não pode obrigar nenhum cidadão a expressar ideias contrárias à sua fé. Com isso, o processo de Emilee foi reavaliado, e a justiça, finalmente, começou a prevalecer.

A Alliance Defending Freedom (ADF), organização cristã que defende Carpenter, celebrou a liminar como uma vitória da liberdade de expressão e da liberdade religiosa. “A Constituição protege Emilee. Ela atende a todos, mas não pode ser forçada a promover uma mensagem que não acredita”, declarou o advogado Bryan Neihart.

Enquanto ativistas LGBT classificam a decisão como "discriminatória", líderes cristãos veem o caso como um marco contra a ditadura do politicamente correto que tenta silenciar os valores bíblicos em nome de uma suposta “inclusão” que, na prática, exclui os cristãos.

O caso de Carpenter não é isolado. A pressão contra cristãos nos EUA tem crescido, com profissionais sendo perseguidos por recusarem serviços ligados a uniões homoafetivas. Basta lembrar do confeiteiro Jack Phillips, da florista Barronelle Stutzman e do casal de padeiros Aaron e Melissa Klein — todos alvos de processos pesados por se manterem fiéis à sua fé.

A pergunta que ecoa agora é: até quando será necessário recorrer aos tribunais para poder viver publicamente uma fé que a Constituição americana já garante? Carpenter venceu — por enquanto. Mas a batalha pela liberdade religiosa ainda está longe de terminar.

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