Escócia bate recorde de abortos: sociedade legaliza o que muitos consideram um genocídio silencioso


 Os dados mais recentes da Public Health Scotland, divulgados na última segunda-feira (26), revelaram um cenário alarmante: a Escócia registrou o maior número de abortos desde o início dos registros oficiais. Em 2024, foram realizados 18.710 procedimentos — um aumento de 468 casos em comparação com o ano anterior.

Números que chocam

Entre as informações divulgadas, destacam-se:

  • A taxa entre mulheres de 15 a 44 anos subiu para 17,9 por mil.
  • 41% dos abortos foram repetidos, totalizando 7.670 casos.
  • Os abortos motivados por diagnóstico de síndrome de Down aumentaram 15,38%, chegando a 60 casos.
  • Procedimentos seletivos por deficiência somaram 280, um crescimento de 76,74% em relação a 2018.
  • Abortos entre 18 e 20 semanas passaram de 147 para 152.
  • Esses números levantam sérias questões éticas e morais, principalmente quando refletimos à luz dos princípios cristãos do valor e da sacralidade da vida desde a concepção.

Aborto em casa: solução ou risco?

Durante a pandemia de COVID-19, o governo escocês autorizou a realização de abortos domiciliares por meio de medicação. Em 2022, essa medida se tornou permanente, gerando grande preocupação.

Catherine Robinson, porta-voz da organização Right To Life UK, alertou:

“Diversos parlamentares e médicos já alertaram sobre os riscos desse modelo. Casos como o de Carla Foster, que realizou um aborto após o limite legal de 24 semanas, mostram os perigos reais. A falta de avaliação médica presencial coloca mulheres e bebês em risco”.

A entidade defende o retorno obrigatório das consultas médicas presenciais, essenciais para avaliar corretamente o estágio da gestação.

Leis cada vez mais rígidas contra quem defende a vida

Em setembro de 2024, o Parlamento escocês aprovou a Lei de Serviços de Aborto, que criou zonas de acesso seguro ao redor de clínicas. Dentro de um raio de 200 metros — a maior zona do tipo no mundo — está proibido orar, segurar cartazes ou até protestar em silêncio. A punição pode chegar a £10.000 (cerca de R$ 76 mil).

Mais preocupante ainda é a proposta aprovada por delegados do Partido Nacional Escocês (SNP), que defende a inclusão do “direito ao aborto” em uma possível constituição de uma Escócia independente. Uma medida que, para muitos, representa a institucionalização do desprezo pela vida no ventre materno.

O que pensa a população?

Apesar do avanço de políticas pró-aborto, uma pesquisa realizada em abril de 2025 pelo Daily Telegraph revelou que:

  • 71% das mulheres são a favor da volta das consultas presenciais.
  • Apenas 9% apoiam o modelo de aborto domiciliar permanente.
  • 70% apoiam a redução do limite de tempo para abortar.
  • 91% defendem a proibição do aborto seletivo por sexo.

A voz pró-vida precisa ser ouvida

Para Catherine Robinson, a mensagem é clara:

“Cada aborto representa o fracasso da sociedade em proteger os mais vulneráveis e apoiar mulheres em crise. Consultas presenciais podem salvar vidas”.

Enquanto o governo escocês ainda não se manifestou sobre possíveis mudanças, o cenário mostra o quanto o clamor por justiça e compaixão pelos nascituros ainda precisa ecoar com força.

Rádio Gospel Jaraguá reafirma seu compromisso com a vida e a verdade do Evangelho, lembrando que cada ser humano é precioso aos olhos de Deus — desde o ventre da mãe.

Com informações de Christian Today.

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