Um Ano e Meio do Ataque do Hamas: 59 Reféns Ainda Vivem o Inferno do Cativeiro

Reféns israelenses mantidos em gaza. (Foto: Instagram/stateofisrael)

 Famílias clamam por ações concretas de Israel e dos EUA para salvar os reféns esquecidos na Faixa de Gaza

Já se passaram 18 meses desde o brutal ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023 — o dia mais sangrento da história recente do país. O saldo: cerca de 1.200 israelenses assassinados com requintes de crueldade, 251 pessoas sequestradas, entre elas crianças, idosos e cidadãos de várias nacionalidades, inclusive brasileiros.

Hoje, 59 vidas ainda estão nas mãos do Hamas, mantidas como moeda de troca em condições desconhecidas, sob um clima de desespero, sofrimento e incerteza.

O ataque coordenado por cerca de 6.000 terroristas que invadiram Israel por terra, mar e ar chocou o mundo e mergulhou a região em uma guerra devastadora. Em resposta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou guerra ao Hamas, e a escalada militar tem se intensificado desde então.

Tentativas de paz fracassadas, dor prolongada

Apesar de esforços internacionais para negociar cessar-fogo e troca de prisioneiros, os avanços foram mínimos. Em janeiro de 2025, um acordo mediado por Catar e EUA permitiu a libertação de 33 reféns. Em março, mais quatro soldados israelenses foram soltos, trocados por 200 prisioneiros palestinos. Mas 59 reféns continuam invisíveis ao mundo, vivendo um pesadelo sem fim.

A dor das famílias se transforma em clamor

Familiares das vítimas não suportam mais esperar. Eles exigem dos governos de Israel e dos Estados Unidos ações firmes, imediatas e eficazes. “Cada minuto conta. Nossos filhos, pais, irmãos estão sendo esquecidos”, dizem, em protestos que ganham força em Tel Aviv, Jerusalém e também em frente à Casa Branca, em Washington.

Durante visita oficial aos EUA, Netanyahu enfrentou manifestações pedindo que o presidente Donald Trump pressione por um cessar-fogo real e duradouro. Mas, até agora, os acordos têm fracassado diante da complexidade do conflito e da radicalização dos grupos envolvidos.

Tensão crescente: novos ataques, mais sangue

Na segunda-feira (7), o Hamas voltou a lançar foguetes contra o sul de Israel, em resposta ao que chamou de “massacres de civis” na Faixa de Gaza. Segundo o Exército israelense, cerca de 10 foguetes foram disparados. A maioria foi interceptada, mas um atingiu diretamente a cidade de Ashkelon, ferindo ao menos uma pessoa.

Enquanto isso, Catar e Egito continuam atuando como mediadores, tentando costurar um cessar-fogo duradouro. Em agosto de 2024, ambos lançaram ultimatos pela paz, mas até agora o silêncio das armas é apenas uma esperança distante.

Um conflito com preço altíssimo

Desde o início da guerra, mais de 50.000 palestinos morreram em bombardeios e combates intensos. A dor é generalizada, e a esperança de paz parece cada vez mais frágil. Mas, entre todos os dramas, há um que ainda grita mais alto: o apelo desesperado das 59 famílias que aguardam por um milagre — o retorno de seus entes queridos.

Fonte: Stateofisrael

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