Trump celebra 100 dias de governo com culto na Casa Branca e reforça aliança com líderes cristãos

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 Em um gesto simbólico e político, o presidente Donald Trump celebrou os 100 primeiros dias de seu segundo mandato com um culto de oração e louvor na Casa Branca, realizado na sexta-feira (26). O evento reuniu cerca de 100 líderes religiosos de diversas partes dos Estados Unidos e foi organizado pela pastora Paula White-Cain, conselheira espiritual de Trump e chefe do Escritório de Fé da Casa Branca, com apoio de Jennifer Korn, ex-integrante do governo anterior.

A cerimônia reforça a estratégia da nova gestão de intensificar a presença pública da fé cristã no governo federal. Desde o início do mandato, Trump tem promovido atos religiosos dentro da sede do poder, incluindo orações em reuniões de gabinete e cultos durante datas cristãs, como a Semana Santa.

Casa Branca como "casa de oração"

O culto foi conduzido por líderes evangélicos influentes, entre eles o cantor e evangelista Sean Feucht, que liderou o momento de louvor e descreveu o encontro como histórico: “Jesus está sendo exaltado HOJE na Casa Branca. As orações de milhões de pessoas em todo o mundo estão realmente mudando este lugar!”, escreveu ele na rede social X (antigo Twitter).

Feucht declarou ainda que acredita em uma “renovação espiritual” nos ambientes de poder: “Haverá um som elevado neste lugar... Que privilégio poder adorar aqui na Casa Branca”, disse durante a celebração.

Presença pastoral e agenda de fé

Entre os participantes estavam nomes expressivos do cenário evangélico norte-americano, como os pastores Josh Howerton (Igreja Lakepointe), Ryan Visconti (Generation Church, Arizona) e Russell Johnson (The Pursuit NW), além de outros representantes ministeriais. O pastor Jeff Audas destacou a liderança de Paula White-Cain: “Ela tem sido a maior defensora dos pastores em todo o país”.

Durante o encontro, além do culto, houve reuniões estratégicas entre os líderes religiosos e representantes do governo para discutir temas relevantes às comunidades de fé. Segundo a emissora CBN News, as conversas abordaram pautas relacionadas à liberdade religiosa, políticas sociais e envolvimento das igrejas na vida pública.

Trump e a oração como rotina política

A conselheira Paula White-Cain relatou que o presidente tem se mostrado cada vez mais receptivo à cobertura espiritual dos líderes cristãos: “Ele agora está acostumado à imposição de mãos sobre ele, orar por ele e orar a Palavra”, disse em entrevista à correspondente Kelly Wright.

A iniciativa de realizar um culto dentro da sede do poder americano segue a orientação bíblica encontrada em 1 Timóteo 2:1-2, que exorta os fiéis a orarem por aqueles que estão em autoridade.

Com isso, Trump sinaliza mais uma vez que sua administração continuará a se apoiar no apoio expressivo do eleitorado cristão e nas lideranças religiosas que o acompanham desde sua primeira campanha presidencial.

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