Yago Martins lança “Arruinados pelo Amor de Deus” na Bienal do Livro: uma jornada entre ruínas, graça e redenção

 No próximo dia 14 de junho, o pastor, escritor e comunicador Yago Martins apresenta ao público sua mais nova obra: Arruinados pelo Amor de Deus, publicada pela Editora Mundo Cristão. O lançamento oficial acontecerá durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, com sessão de autógrafos às 15h, no estande da editora (Rua D47/E48, Pavilhão 2).

Mais do que um livro, a obra é um convite ao confronto espiritual. Partindo das profecias dos livros de Jonas e Naum, Yago propõe uma leitura teológica da realidade marcada por caos, cansaço e contradições. A proposta é clara: encarar nossas próprias ruínas à luz de um amor que não desiste — o amor redentor de Deus.

Quando a ruína encontra a redenção

Com seu estilo direto e provocador, Yago Martins mergulha nas páginas do Antigo Testamento para iluminar as sombras do presente. Ele traça um paralelo entre a decadência da antiga cidade de Nínive e os dilemas do nosso tempo — crises éticas, espirituais e sociais — mostrando que a ruína não é o fim, mas o lugar onde a graça pode florescer.

“Ninguém foge de Deus — nem mesmo o profeta”, afirma o autor. Em uma das passagens mais marcantes do livro, ele escreve:

“Tentar fugir de Deus é como tentar fugir da própria pele, do próprio corpo. É como tentar fugir do oxigênio, da pressão sanguínea. Não se trata dos olhos maduros de uma estátua de mármore decepada, mas dos olhos daquele que criou todas as coisas com o poder da voz” (p. 13).

Arte, dor e propósito

“Arruinados pelo Amor de Deus” também surpreende ao dialogar com a arte clássica e a experiência pessoal do autor. Yago utiliza a imagem do Torso de Mileto, escultura incompleta em exposição no Museu do Louvre, como símbolo das marcas que carregamos — cicatrizes de um mundo em colapso, mas ainda tocado pela beleza do Criador.

A obra é, portanto, um apelo à coragem espiritual em tempos de indiferença, ceticismo e desespero. Para quem busca mais do que respostas fáceis, o livro oferece profundidade bíblica e uma provocação sincera: será que estamos dispostos a ser confrontados por um Deus que nos ama a ponto de nos arruinar para nos reconstruir?

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