Shavuot: Joel Engel Jr. destaca simbolismo espiritual da festa bíblica celebrada em junho

 À medida que se aproxima a celebração do Shavuot — também conhecida como Festa das Semanas ou Pentecostes — o pastor Joel Engel Jr., filho do líder religioso Joel Engel, compartilhou reflexões sobre o profundo simbolismo bíblico da data. Em 2025, a festividade será comemorada entre o pôr do sol do dia 1º de junho e o entardecer do dia 3 de junho.

Imagem ilustrativa. (Pixabay)

Segundo Engel Jr., Shavuot vai além de um marco no calendário judaico e representa um pacto eterno entre Deus e Seu povo. “Essa festa acontece 49 dias (ou sete semanas) depois que o povo de Israel saiu do Egito. Aos pés do monte Sinai, o povo fez juramentos eternos com Deus”, afirmou nesta terça-feira (20).

O pastor ressaltou ainda que o compromisso espiritual simbolizado pela festa vem acompanhado de um processo de preparação. “Antes do casamento, foi preciso passar pelo deserto”, lembrou, em referência à trajetória do povo hebreu após a saída do Egito.

Preparação espiritual como jornada

Engel Jr. relaciona a narrativa bíblica à jornada cristã, interpretando a festa como um tempo de preparação da “noiva” — o povo de Deus — para um casamento espiritual com Cristo. “Em toda a Bíblia, vemos Deus se referindo a si mesmo como marido ou noivo, e ao Seu povo como a noiva. Quase toda a Escritura gira em torno dessa preparação”, destacou.

Para o pastor, os dons espirituais concedidos aos cristãos têm o propósito de tornar a “noiva” pronta para esse encontro divino. “Diariamente, precisamos vigiar pensamentos, palavras e atitudes. Uma noiva preparada é aquela que sabe que está a caminho da eternidade com Deus. Ela se aperfeiçoa com mais facilidade e erra menos.”

Ele complementa: “Deus nos recebe como estamos, mas para permanecermos Nele é necessária transformação.”

Entendendo o Pentecostes

O Pentecostes, segundo Engel Jr., é um período de arrependimento e renovação da aliança com Deus. A celebração ocorre no quinquagésimo dia após a Páscoa, ao término da chamada Contagem do Omer — prática judaica que consiste em 49 dias de introspecção, arrependimento e purificação espiritual.

“Pentecostes é o momento do pacto, é o dia em que Deus fez uma aliança com o povo no Sinai. Esses 49 dias que antecedem o Shavuot são de avaliação e preparação, e isso também se aplica à vida cristã”, explicou.

Ele também relembrou o contexto do Novo Testamento, quando o Espírito Santo foi derramado sobre os apóstolos no dia de Pentecostes, conforme registrado em Atos 2. “Eles estavam em Jerusalém celebrando Shavuot, uma das três festas de peregrinação. Se estavam ali, certamente haviam feito a contagem do Omer — ou seja, estavam se preparando, não apenas esperando”, observou.

Convite à transformação

Encerrando sua reflexão, Joel Engel Jr. reforçou o convite à transformação pessoal: “Permita-se ser preparado. Arrependa-se e permita-se ser transformado. Pentecostes é um tempo de pactos eternos que ativam em nós um propósito que permanece mesmo depois que partimos deste mundo.”

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