Vídeo: Pastor Osiel Gomes detona falsos profetas e acusa pregadores de "show de mentiras"

 Em um vídeo que já circula intensamente nas redes sociais, o pastor Osiel Gomes, da Assembleia de Deus, não poupou palavras ao atacar o que chamou de “falsos profetas” no meio pentecostal. Em tom duro e sem rodeios, Osiel denunciou práticas que, segundo ele, nada têm a ver com o verdadeiro evangelho e classificou como “puro teatro” algumas manifestações vistas em igrejas neopentecostais.

Durante uma aula para líderes e membros de sua congregação, o pastor ironizou cenas comuns em cultos de algumas denominações:

“'O que é? É um anjo? É um anjo?’. Deixa de mentira! Tu não está vendo anjo nenhum. Tu não está vendo profeta nenhum”, disparou.
Em seguida, subiu ainda mais o tom:
“'Ai, ai, me ajuda aqui. Me segura. O grandão da Galiléia me tomou aqui numa unção'. Deixa de show, rapaz! Deus vai cobrar de ti, falso profeta, mentiroso, enganador, palhaço. Deus não usa essas coisas!”, sentenciou.

A fala de Osiel expõe uma crise interna silenciosa dentro do pentecostalismo, onde cresce o desconforto com a espetacularização da fé e a busca desenfreada por “sinais” a qualquer custo.

Recentemente, vídeos antigos do pastor também ressurgiram e reacenderam a polêmica. Em uma de suas declarações mais fortes, ele chegou a minimizar histórias lendárias da própria Assembleia de Deus, citando Daniel Berg, um dos fundadores da denominação no Brasil:

“Pastor pentecostal não derruba crente. Não passa paletó para crente cair [...] 'Ah, mas o Daniel Berg subia pela parede'. Se ele subia, era problema dele. Eu tenho que ir para o que a Bíblia diz”, declarou.

Osiel Gomes insiste que o retorno à pureza da Palavra de Deus é urgente e inevitável. Citando episódios bíblicos como o confronto de Elias com os profetas de Baal, o pastor reforçou que o verdadeiro servo de Deus não precisa de pirotecnias:

“Os profetas de Baal pulavam, se cortavam, gritavam. Elias só ajeitou o altar e entregou para Deus. Se Deus quer curar, o poder é dEle. Ele faz como Ele quer”, ensinou.

Como contraponto à "febre de estrelismo" entre pregadores atuais, Osiel apontou João Batista como modelo a ser seguido:

“João Batista não fez um milagre. E quando perguntaram se ele era o Cristo, ele respondeu: ‘Eu não sou’. Hoje, basta ser pregador para querer aparecer. João dizia: ‘É bom que Ele cresça e que eu diminua’.”

Em tempos de redes sociais, onde profetas e pregadores se multiplicam em vídeos carregados de efeitos e "performances espirituais", as palavras de Osiel Gomes soam como um verdadeiro divisor de águas dentro do cenário evangélico brasileiro.

Imagem: Divulgação

Resta saber: suas críticas serão o estopim para uma necessária reforma de comportamento ou apenas mais uma voz clamando no deserto?

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