Veja a resposta impactante de evangélica à cantora que afirmou que 'Deus é gay'

 A polêmica tomou conta das redes sociais após a apresentação da cantora norueguesa Girl in Red, nome artístico de Marie Ulven Ringheim, no festival Lollapalooza Brasil 2025. O evento, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou destaque não apenas pela música, mas por uma declaração controversa feita ao público durante o show.

Antes de entoar uma canção associada à causa lésbica, a artista inflamou a plateia com as seguintes palavras:

“Essa música é forte no lesbianismo. Estão vendo aquele arco-íris? Vocês veem o arco-íris? Eu acho que os deuses gays estão conosco agora. Deus é gay, assim como São Paulo. Vamos, p...”

A declaração polêmica rapidamente viralizou, gerando revolta entre líderes cristãos e personalidades políticas. Uma das vozes mais firmes contra a fala da cantora foi a da vereadora evangélica Sonaira Fernandes (PL-SP), que usou sua conta na rede social X (antigo Twitter) para repudiar o ocorrido:

“Cristofobia no Lollapalooza Brasil, vindo de uma cantora norueguesa que, em teoria, veio aqui para cantar, mas no momento que deveria performar, preferiu lacrar e provocar os religiosos.”

A frase da artista foi dita sob um céu adornado por um arco-íris, símbolo historicamente apropriado por movimentos LGBTQIA+. No entanto, para os cristãos, essa imagem remete à aliança de Deus com Noé após o dilúvio, conforme descrito em Gênesis 9:13:

“O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra.”

Girl in Red é amplamente conhecida por sua militância em favor da comunidade queer. O jornal norte-americano The New York Times chegou a classificá-la como “uma das cantoras e compositoras mais astutas e emocionantes trabalhando no mundo da música de guitarra”. Seu ativismo e suas letras sobre sexualidade fazem parte da sua proposta artística e frequentemente provocam reações.

Até o momento, a cantora não se manifestou sobre as críticas recebidas nem respondeu diretamente às reiterações da bancada cristã. No entanto, o episódio reacende o debate sobre respeito à liberdade religiosa e o limite entre arte e provocação.

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