A opressão é implacável. Em nações onde o cristianismo é visto como uma ameaça ao regime ou uma afronta à religião oficial, seguir a Jesus pode custar tudo: liberdade, bens e até a própria vida.
Prisões e trabalho forçado: o preço da fé
Ser cristão significa viver sob constante vigilância e risco de ser arrancado de sua casa sem explicações.
- Na Índia, pastores são acusados falsamente de aliciar fiéis para a conversão, enfrentando processos injustos e detenções violentas.
- Na Coreia do Norte, um simples ato de fé pode resultar em décadas de escravidão em campos de reeducação, onde prisioneiros cristãos são forçados a trabalhos exaustivos e desumanos.
- Na Eritreia, qualquer reunião cristã fora das igrejas controladas pelo governo pode levar a uma prisão sem prazo para acabar.
Os números são assustadores: em 2024, 3.604 cristãos foram presos sem julgamento e 1.140 foram condenados a prisão, campos de trabalho ou até mesmo hospitais psiquiátricos.
Sequestros e desaparecimentos: a estratégia do terror
Governos opressores e grupos extremistas também utilizam outra tática cruel: o desaparecimento forçado. Pastores e missionários simplesmente somem, deixando suas comunidades sem liderança e esperança.
- Na Colômbia e no Congo, sequestros são armas de intimidação – os cristãos são levados, torturados e muitas vezes mortos. Outros são usados como moeda de troca, submetidos a violência brutal e extorsão.
Os dados revelam a gravidade da situação: 3.775 cristãos foram sequestrados ou desapareceram em 2024.
Uma realidade alarmante e silenciosa
A mais recente Lista Mundial da Perseguição (LMP) expõe um cenário de violência extrema contra cristãos. E esses números podem ser ainda maiores – muitos casos nunca chegam ao conhecimento público, já que o acesso a informações é bloqueado e as vítimas vivem sob intenso terror.
Enquanto o mundo fecha os olhos, milhares de cristãos pagam o preço da fé com sangue, sofrimento e silêncio.
Fonte: Guiame, com informações da Portas Abertas
(Foto ilustrativa: Portas Abertas Brasil)