Os preços dos alimentos estão prestes a disparar, e o impacto no bolso do consumidor pode ser pesado! Economistas alertam que itens essenciais, como carne e café, sofrerão aumentos expressivos nos próximos meses, impulsionando a inflação alimentar.
O café, indispensável no dia a dia dos brasileiros, pode subir até 20%, consolidando-se como um dos principais vilões da alta dos preços. Já a carne bovina deve encarecer pelo menos 7,5%, mas algumas projeções indicam um salto de até 20% para determinados cortes.
O frango, alternativa para quem busca fugir da carne vermelha, também não escapará da alta, podendo subir entre 8% e 14%. O arroz, base da alimentação no país, pode ter um reajuste de 9,1%, enquanto o leite longa vida deve ficar 5,5% mais caro.
A situação se agrava diante de estimativas ainda mais pessimistas, que preveem um aumento médio de até 9,2% nos preços dos alimentos e bebidas ao longo do ano, com as proteínas liderando essa escalada.
O café arábica, por exemplo, já acumula uma impressionante valorização de 132% em um ano, com a saca de 60 kg chegando a R$ 2.387,85 em janeiro, segundo dados do Cepea e da MB Agro.
Especialistas apontam que o setor agropecuário enfrenta um cenário de oferta reduzida, impulsionando os preços para cima. No caso do café, a produção limitada e a desvalorização do real frente ao dólar têm sido fatores determinantes para a alta.
A recomendação dos economistas? Prepare-se para um período de pressão no orçamento e, se possível, antecipe compras estratégicas para minimizar o impacto no dia a dia.
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